domingo, 23 de março de 2014

Aracaju. Parte 2


Vista da cidade enquanto eu enfrentava meu medo e paixão pelas alturas. 

...Aí seguiram dias de ressaca e de dormir muito (por mim dormiria menos, mas o pessoal de lá é um pouco mais paradinho que o pessoal daqui e eu me adaptei) e de curtir a noites. Aliás, a temperatura é muito agradável  faz bem menos calor que no Sul e é até fresquinho de noite.  Durante o dia (quando não estava dormindo ou conversando desenfreadamente) eu me maravilhava com aquela comida maravilhosa que agradou em cheio meu paladar - pimenta, frutas agridoces, castanhas, camarão...E, claro, Caranguejo e Acarajé que foram as minhas grandes descobertas. "Aracajé" passou a ocupar o topo da minha lista de comida preferida - ao lado do Churrasco do meu avô, é claro. Aliás, galera de lá "improvisou" churrasco de tudo que era jeito. E o me veredito: O do André estava tão bom quanto o daqui.
(Faltou o Pitú, mas a Elaine prometeu "me apresentar" quando eu voltar)
Galerinha show de bola do churrasco aquele que citei. 
O Victor e a Anny organizaram minha rotina para conhecer um pouquinho de tudo - O Mercado Público, o Teleférico, Praças, Universidade, Croa do Goré, Museu da Gente Sergipana, praias e, até os mercados e o transporte público (esse dois últimos, foram as únicas coisas que detestei - odeio filas e as de lá eram quilométricas e andar de ônibus é um saco). As praias são lindas, a comida é maravilhosa, mas, como toda boa história, o que eu mais gostei foram dos "personagens". Conheci, gente, muita gente, e foram essas pessoas que tornaram a minha viagem tão colorida e engraçada. 

Conheci a Tata que dizia que era minha fã e minha amiga do face e dizia muitas outras coisas...E não parava de falar e falar e falar e falar...A Joyce, a Karen (que ficou me devendo uma festa)... Conheci a família INTEIIIRA do Victor e gostei deles como se fossem da minha. Aliás, Tia Nete me deixava maravilhada com seu talento na cozinha e sua capacidade de fazer sentir bem. Na casa de Anny, parecia que eu já era da casa, (acho que só faltou trocar uma ideia com o carteiro...hahaha). 

Conheci o Leo, mas parecia que já nos conhecíamos a muito tempo... Foram muitas aventuras, Nachos e até boliche, com ele. Dividiu comigo um dia e tanto, me levando na sua amada moto para desbravar outros cantos de Sergipe e me permitindo fotografar todo lugar, as pessoas, as praias - até uns pinguinhos insistentes de chuva. Quando ele vier ao Sul, terei dificuldade em desafiá-lo em programação tão boa quanto.

O Nick, que me mostrou que o inusitado pode vir de onde a gente menos espera e que Sergipe poderia ser mais surpreendente do que eu imaginava. Me apresentou pessoas interessantíssimas e até bancou o louco de me deixar dirigir (na verdade foi espertinho pois foram pouquíssimos metros ¬¬). O banho de piscina no meio da noite e subir a torre, não rolou, mas o playground, o bar, o cachorrinho hiperativo e o improviso para a minha ida até o aeroporto valeram a pena (e me fazem rir - e gargalhar - até agora).

Reencontrei meu trio maravilha de Buenos Ayres - que foi amor no primeiro "Hola, ¿que tal?" - Lally, Anny e Victor e só por eles a viagem já teria válido a pena. Adorei a programação "meus chiquititos", me senti mimada, amada e até fiquei tristinha na volta. A Anny continuava linda e gostosa como me lembrava e o Victor me matando de vergonha (e de rir) com sua sinceridade pior que a minha - deve ser por isso que nos identificamos tanto? A sinceridade, a amizade e o carinho deles são coisas que eu vou levar sempre comigo. E aquela tradicional abraço de despedida (que a dona Lally se excluiu) sempre me deixa com um gostinho de "vamos nos reencontrar por aí".

Além deles, brinquei com um menininho no mercado, tomei um sorvete de mangaba conversando com o sorveteiro, falei de história com a mulher da banca de livros, conheci uma galera muito legal no boliche, nos churrascos, na formatura... Adquiri amigos de todos os jeitos, muitos bem parecidinhos comigo.

No fim das contas, quebrei a cara e foi isso que me fez gostar tanto de lá. Fui surpreendida de todos os cantos. E eu super recomendo uma passadinha por lá, para quem vive com o pé na estrada como eu. Aliás, super recomendo para todo mundo. Eu até moraria por lá (se bem, acho que eu moraria em qualquer lugar do mundo). Sugiro que evitem o transporte público por lá e se é ansioso vá em mercados menores. Que prove o Acarajé, o caranguejo, o drinks no Bar do Tio Maneco, a comida da Tia Nete, as dicas têxtil da Tia Dilma... Converse com todo mundo. Pergunte. Se perca. Prove de tudo um pouco, sem medo de fazer cara feia... Ou de uma possível cara feia. Queime os pés na areia grossa. Tome um banho de mar demorado (aprenda a nadar - de repente - como eu). Se pergunte com cara de curioso "Será que tem tubarão por aqui?" - ah, se pergunte e pergunte e faça tudo que quiser. Que não tenha medo de conhecer o novo e admitir que estava completamente errado sobre um lugar. Mais que isso, abrace o novo como sendo seu. Se permita viver, mesmo que por pouco tempo, em uma realidade diferente da sua. Experimente as possibilidades e, pelo menos uma vez na vida, viva uma paixão de férias.
Vale a pena.

O trio mais temido da cidade ;P. Anny e Victor.


O tipo de aventura que eu amo. Leo querido <3 td="">

Tirando a minha cara de quem não dormia a duas noites, estamos lindos, não é? hahshah. Nicholas.
Olha o Leo de novo, bancando o gordo, comigo.
E pra fechar: Só para provar que voltei bem mais preta que tu, Victor.  ;P

Um Beijo cidade linda.

sábado, 22 de março de 2014

Resolvi conhecer Aracaju


Eu amo viajar. Alias, detesto tudo que envolva ficar parado demais, logo, viajar me realiza. Nos planos deste ano estava o, até então desconhecido, Nordeste. Aquele que eu só via por fotos, pelos comentários dos amigos e que eu derretia de calor só de olhar. Como sempre, voltei diferente e não poderia deixar de dividir com vocês a minhas percepções a cerca de Aracaju – SE, a cidade que visitei. De todas as viagens que realizei esta foi a que mais quebrei velhos conceitos. Foi um tapa na minha cara. Bem dado.

Véspera de viagem e eu prometi para mim mesma que não criaria expectativas. Estava ansiosa para rever os amigos (aqueles queridos que eu havia conhecido em Buenos Aires, no ano anterior), mas não planejava nada. Optei por deixar a cidade me mostrar o que ela quisesse. Deixaria o povo me conduzir. A cultura daquele local me guiar. Nos meus “pré-conceitos” imaginava uma cidade extremamente quente, na qual eu sofreria todos os dias com o excesso de temperatura (que sempre afeta meu desempenho). As pessoas, provável, que não gostariam de mim, afinal sou metida demais, elétrica demais, agitada demais e na minha concepção eles pensavam tão mal de gaúcho, quanto pensávamos deles (sim, gaúcho tem preconceito com nordestino). Imaginei uma putaria tremenda nas festas (imagens de carnaval e libertinagem passavam na minha mente). E eu teria problemas com a música, já que, mesmo gostando um pouco de tudo, eu sou muito mais do POP e Rock. Ainda, acreditava que as pessoas eram feias.

No avião ficava ensaiando textos, pensando em como me enturmar, de que parte de mim eles iriam gostar (já que eu sou um pouquinho de tudo). Já no voo fiz pelo menos duas amizades – duas senhoras de meia idade, ambas nordestinas – uma de Salvador e outra de Aracaju mesmo. Com medo de me perder pelo “enorme” aeroporto de Aracaju, comentei com a última “tomara que não esqueçam de me buscar”. Para minha surpresa e já simpatia pelo povo daquele local, ela me respondeu “Se preocupe não. Se não vierem pegar você, levo você para minha casa”. Poucos segundos naquela terra e eu já estava encantada por aquele povo acolhedor. (Mas não me esqueceram não ;P)

Primeiro dia e eu já tive três grandes e boas surpresas. A primeira, e não menos importante, suco de Tamarindo existe. Sempre achei que fosse invenção do Chaves...(Sério). Na segunda, uma surpresa e tanto, Jeeesus, como Aracaju tem homens bonitos. Babei. (mulheres também, mas isso eu descobri um pouco depois). E, definitivamente, Nordestino é muito melhor em organizar festas de formatura. Aquela dancinha no palco (na colação) e a estrutura da festa - com tudo personalizado e acolhedor - deixam as festas muito mais interessantes. 

Suco de Tamarindo. Ele existe Oo. E é muito gostoso.
Juntos novamente. Finalmente. Formatura do mais gato ;P

O segundo dia era um sábado e eu dormi ele inteiro porque estava com uma puta ressaca (alguém dúvida que a festa tinha sido boa?). Descobri que o pai de Anny, era tão ou mais falante que eu (adorei isso, adorei ele). Dona Dilma, ficava tonta de tanto que conversávamos. Na noite, o segundo dia de festa. Confesso que essa eu achei um pouco menos bacana. Eram muitas pessoas e eu me senti totalmente perdida (é chato não dar conta de conhecer todo mundo, né?). Nessa eu realmente não gostei da música. Acho que conheci umas três ou quatro. Alias, foi lá que me apresentaram o tal do Lepo Lepo e mais algumas músicas (que não curto) que saiu cantando, sem querer, as vezes. 
Tata, que conheci lá. Diz que é minha fã (é maluca).
As festas de lá são muito mais comportadas que as daqui, não vi pegação nem na metade do que temos aqui. E, mais, surtem gauchada, todo homem lá sabe dançar (e dança). Aliás, TODO MUNDO lá sabe dançar. Eu chegava recusar os pedidos, pois tinha consciência que não dançava nem 30% do que eles dançavam. Apesar dos apesares, a lei de Mosby não foi correta nesta noite e foi depois das 2h da manhã que as coisas melhoraram. Conheci um número razoável de pessoas e todas muito engraçadas e, melhor que isso, para quebrar de vez meus "paradigmas" conheci um menino que conhecia HIMYM e tinha gostos parecidíssimos com os meus. Pronto, nesta altura do campeonato eu já nem queria voltar de Aracaju (sim, no segundo dia). 

Chegamos em casa (leia-se casa da Anny) pela manhã, depois de uma longa conversa com o Taxista. Já era dia (o sol nasce por volta das 5h e se poe por volta das 5 da tarde). Nos dias seguintes eu seguiria a programação para mim feita...Mas essa já é história para outro post. 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Meu texto no Casal Sem Vergonha

Hoje é dia do escritor e me sinto orgulhosa de não ter deixado de lado a "bobagem de escrever". Digo assim, pois é assim que muitos se dirigiam a minha facilidade com as palavras, desde pequenininha. Eu dizia que escreveria filmes, novelas, livros... Criava todas as histórias em que queria me inserir. Isso me levou ao jornalismo. Escrever me deixou leve, tranquila e com uma facilidade tremenda de lidar com o problemas e prazeres da vida. 
No dia de hoje quero mostrar para vocês o meu texto que foi publicado em um dos meus blogs preferidos - e um dos maiores do Brasil, também, o Casal Sem Vergonha
Siiim, eu fiquei mega feliz e dando pulinhos.Vejam que fofo:
Faz mais de uma semana que o texto foi postado, mas eu não paro de babar e ler comentários, frases e posts falando dele. Achei  o máximo.
Para lerem ele, também clique aqui

Alias, esse blog é uma das minhas indicações de leitura. Vocês vão gostar.

Beijos e deixem fluir ;)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

E se eu fosse um personagem de seriado...

Sou viciada em séries e faz tempo que queria escrever sobre elas (sim, no plural,...), por que acompanho várias. Já que são muitas e resumos e descrições sobre, se vê muito por aí, resolvi fazer algo ao meu modo e que mostre um pouco como eu as vejo.
Todos nos preferimos esse ou aquele personagem e geralmente são aqueles que mais nos identificamos. Pensando nisso resolvi refletir sobre meus personagens preferidos e descobri que, de fato, eu sou muito parecida com eles. São eles:

Barney Stinson
HOW I MET YOUR MOTHER - Não poderia começar por outro. É meu personagem preferido de todos os tempos. E antes que me julguem, não é por que ele é mulherengo que me identifico com ele, mas por todo o resto. O próprio Harris (ator que interpreta o Barney) o descreve como quem “gosta de criar situações malucas e então sentar para assistir tudo acontecer”. Ele é confiante, oportunista, criativo e o palhaço da turma. Se mete onde não é chamado e sempre tem resposta. Para tudo ele arruma uma teoria que justifique os seus atos ou a razão para algum amigo agir daquela forma. Não recusa um desafio e, aliás, vive desafiando a si mesmo. Por mais que aparente um caráter duvidoso é capaz de qualquer coisa pela família ou os amigos e sempre quer companhia para suas aventuras loucas. Aliás, ele só valoriza DE VERDADE as pessoas que ama, o resto para ele é pura diversão (Bate aqui mano o/) É seguro no que faz, mas bastou descobrir que estava apaixonado pela Robin que ficou totalmente perdido e um completo bobo romântico. Ele foge de relacionamentos sérios e os vê como um monstro tedioso e chato, mas ele fará de tudo para mudar essa lógica com a pessoa certa. Qualquer semelhança...

Eric Northman
TRUE BLOOD – Eu ADORO o Lafayette e a Jessica , mas o que eu mais pareço (de personalidade, claro) é com o gostosão da série – interpretado por Alexander Skarsgard. Ele está longe de ser um exemplo a seguir, é um pouco arrogante, frio e autoconfiante demais, porém, é tranquilo, transmite calmaria e alegria de viver. É justo, ambicioso e capaz de matar por quem ele ama (e por estar com fome, também rs). Fica um pouco confuso quando colocam nele sentimentos mais profundos, mas continua firme e forte nos seus propósitos. Na guerra, não abandona seus companheiros e é ousado suficiente para tomar a linha de frente.
(Suspiro) Eric (Suspiro) (Vejam isso meninas: Eric sem camisa)


Xander
BUFFY, THE VAMPIRE SLARE – O atrapalhado dos Scoobies. Alexander “Xander” Harris (interpretado por  Nicholas Brendon ) é o melhor amigo da protagonista Buffy (que possui uma super força) e da Willow (que é nerd e se torna bruxa no decorrer da série). Ele tenta ser forte como a Buffy ou nerd como a Willow, mas na verdade ele é só o “bobo” da turma. Apesar de ser considerado o mais fraco da gangue, ele é corajoso e o único que apoio emocional para todos. Ele toma a frente numa briga pelos amigos, mesmo sabendo que vai apanhar muito.
Eu e Xander juntos começaríamos uma guerra civil... ( E quebraríamos muitas coisas... Pratos, prateleiras, nossos braços...)


Arya Stark
GAME OF THRONES – Metida e destemida. Geralmente é confundida com menino. (teve cortado o cabelo justamente para parecer um menino e não ser violentada durante a série) É curiosa, tem raciocínio rápido e ama os animais. Não segue seu papel de “mocinha” com costumes de uma nobre dama – aliás ela é contra esses estereótipos de “ter que fazer coisas de menina”. Ela é como meu pai me descreve, às vezes, “parece um molequinho”. A maioria de seus amigos são meninos. Ela é astuta, teimosa e persistente. É capaz de enfrentar duras realidades e não tem medo de pessoas mais poderosas e com o dobro do tamanho dela.
Eu adoraria chamar a Arya para alguma das minhas aventuras ou uma partida de videogame. Será que ela topa me ensinar a usar a espada?


Henry Mills
ONCE UPON A TIME – De vista ninguém dá nada pelo jovem Henry e seus 10 anos. Sorrateiro e com uma imaginação muito, mas muito fértil, Henry é capaz de perceber coisas que as outras pessoas não veem com tanta facilidade.  De temperamento forte, ele ignora com facilidade os conselhos dos adultos ao seu redor. De uma fé inabalável, é animado e atencioso.
Henry não se importa com a personalidade das pessoas que ama. Você pode ser a rainha má, mas se for legal comigo eu serei legal com você, ok? E, assim como ele eu acredito que toda pessoa, por pior que pareça, no fundo tem um bom coração.
Eu queria poder entrar na história também, Hunf...

Oliver Queen
ARROW – De todas as minhas séries preferidas, essa é a primeira que me considero semelhante ao protagonista  (se bem, eu também ADORO a Thea, irmã irreverente do Oliver). O arqueiro verde é um jovem que após sobreviver a um naufrágio em uma ilha, volta e quer concertar sua cidade. Antes do acidente ele era playboy mimado e agora volta como guerreiro anônimo. Nunca sofri nada traumatizador (segundo o word, inventei essa palavra, mas tudo bem) ou que mudasse tão drasticamente a minha índole mas o meu sonho maior sempre foi mudar o mundo. Com o dinheiro que o Oliver tem, eu também construiria uma casa de festa e na parte subterrânea um “quartel” de monitoramento e treinamento (minha cara né? *-*) para que eu pudesse combater o crime e a corrupção. Além do mais, por mais independente que tente ser, Olie, não vive sem os amigos e ajuda da sua fiel gangue – O Diggle e a Felicity.
Aguardem eu ser milionária... De repente até aprendo algo com flechas, também.
Ria Torres
LIE TO ME – De todos os colegas de trabalho da The Lightman Group (empresa que dá assistência para descobrir casos policiais bastante complicados, através de análises corporais e faciais), Ria é a única que já nasceu com o dom natural de descobrir se as pessoas estão mentindo. Tem facilidade em identificar o perfil de cada pessoa e em receber a informação que quer. Ela é observadora e não tem medo de mostrar o que sabe. Não nasci com nenhum dom espetacular, mas tenho facilidade em obter as informações que quero e costumo saber quando a história é inventada (geralmente é só fazer a pessoa repedir a história várias vezes e observar sua variável de comportamento, que já mata a charada #dicadaVivi)
Eu confesso que assisto a série e fico aplicando as técnicas na vida real. Já percebi expressões do tipo “ela quer bater nela” e “eu sei que você está afim, não adianta disfarçar”.


SUPERNATURAL – Nem Sam, nem Dean Winchester – com seus bumbuns perfeitos (tá, parei com a taradice), se eu fosse desta série, seria uma assombração. Acompanhe meu raciocínio: sou inconveniente, não sossego nunca e só uns caçadores desses para me deixar de boca aberta calar a boca por alguns instantes. Muito eu, não?
Ok meninos, venham me exorcizar...

Sam


TOTALLY SPIES – Até os 16 anos eu queria ser espiã, era fã do FBI e adorava tudo que remetia a investigação. Não é a toa que sou fã desta série em desenho animado. Das três fofas espiãs que marcaram o começo da minha adolescência, eu prefiro a Sam. Ela é a mais intelectual, adora ler, visitar museus e descobrir o lado cultural de tudo. Ele é nerd e mesmo assim adora umas comprinhas, salão, sair com as amigas e um belo par de botas. Às vezes é um pouco mandona e teimosa.
Jeeeerry, olha eu aqui...




Chapolin
CHAPOLIN COLORADO – O típico herói em apuros. Não haveria como ser semelhante a outro, nesta série que marcou a minha infância. O meu herói de anteninhas mirabolantes é assim, atrapalhado e sempre acaba gerando ainda mais confusão. Eu sempre quis salvar o mundo, mas me enrolava até com os cadarços dos tênis. Tenho péssima coordenação motora e mesmo com as minhas ótimas intenções, eu sempre acabo no “foi sem querer, querendo”.
Ah, eu tinha uma camisetinha do Chapolin e agora dei uma para meu afiliado. Só falta a marretinha...
Esse todo mundo conhece, não precisa link



Nhonho


CHAVES – Ah, esse é óbvio. O Nhonho come o tempo inteiro e isso já diz tudo.


Escrevi tanto que até bateu uma fome...




Características em comum e bizarrices a parte, fechei (na verdade faltaram vários, mas faço um texto 2 outro dia) o elenco que “entretém” os meus dias e dizem muito sobre mim. E você, que personagens seria?

Beijo gordo e atrapalhado

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sou gostosa sim e você?


Não, não, esse não é um post para ficar me gabando e dizendo que quem fala mal mim é recalcada ou coisa do gênero, mas sim para falar que toda mulher tem o direito de sentir assim.  E dai se você é gorda, magra ou tem umas celulitezinhas - e quem não tem?

Acho a coisa mais incrível no mundo se olhar no espelho e se amar. Amar cada curvinha. Cada pontinho. Tudo bem que roupa, maquiagem e toda aquela produção que, nós mulheres soubemos fazer, dão uma forcinha, mas não existe nada mais autêntico que o corpo ao natural. Afinal, você pode se maquiar e vestir (linda e maravilhosa) como muitas mulheres, mas aquela manchinha que você tem, o nariz que você nem sempre gosta e aquela gordurinha chata que teima em sair, formam um conjunto só seu. Só você tem esse bumbum. Já aquela saia que você acha linda, qualquer uma pode ter.

Acho que toda mulher merece ter uma banho de autoestima todas as manhas e vestir a melhor roupa de autoconfiança e aquele salto maravilhoso de amor próprio. E merece – e deve – se cuidar para si mesmo, para seu próprio desenvolvimento.  Até a pele fica mais bonita, quando você sorri fácil e ri de se mesma e se ama tanto que até seu cabelo acorda mais bonito. E, opa, aquele cara que você a tanto tempo fica olhando de longe, começa a te reparar.

Aprendi que não existe nenhum problema com as formas e os tamanhos de cada um. O problema é tornar algo que seria divertido – como escolher a bolsa do dia e comprar sapatos – um martírio do padrão de beleza. Não está gostando disso ou daquilo, vai lá e muda, foca no treino da academia, modera a alimentação, mas faça com gosto, com prazer, faça já sabendo que você é amada independente de quantas curvas tem.

Descubra algo em você que te encanta e se apaixone por isso. Eu me apaixonei pelas covinhas nas costas – que, dizem, ser raro as pessoas que tem. É tão lindo de se ver em contraste com o resto do corpo. E você, gosta do que? Se olhe no espelho e aprenda, a mais bela pode ser você


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Buenos Aires: Cheguei, e agora o que eu faço?


Eu nunca viajei tão longe. Muito menos sozinha. Ok, eu confesso: EU ESTAVA APAVORADA. Não sabia o que fazer, para onde ir. Meu celular bloqueado. Minhas 3 bagagens (uma gigante, uma de mão e uma de costas) totalmente pesadas e piorando a minha, já péssima, coordenação motora. 

Eu já havia pedido informações com todas as pessoas que estavam no ônibus (eram 5 para ser mais exata, 6 com o motorista que eu também enchi o saco de perguntas). Por fim já tinha números de pessoal de lá no meu celular, contatos de facebook, alguns pesos na carteira e aquela curiosidade maldita que não me deixava calar a boca.

Mandei msn para os pais, dizendo que estava tudo bem, após quase 5 horas de atraso da minha chegada e todo aquele tempo sem celular. NÃO estava tudo bem. Eu estava com muito medo e pensava o tempo todo “relaxa Vivi, se tudo der errado, tu pega o ônibus e volta”. “Ok, vou voltar amanhã mesmo, vou ser assaltada, sequestrada, ficarei sem dinheiro (o cartão não passaria), as pessoas não gostariam de mim”, etc, etc. Essa minha mente fértil. Sempre me preparando para o pior. 


Keiko ;)
Desci do ônibus e seguia minuciosamente a senhora simpática que me ofereceu ajuda (eu nem sabia onde pôr as malas naquela roleta estranha) e combinei com a japonesa que estava no bus de irmos com o mesmo taxi (sim, ela não falava espanhol, muito menos português). Foi minha primeira amiga. Minha primeira parceira de aventura – ainda mais louca do que eu.

PS. *Era hilário ver nosso dialeto de sinais e porto-nhol/inglês ;P.


Cheguei no hostel, me apaixonei. Andei um pouco, me apaixonei (nem o taxista chato que me tratou mal atrapalhou). O primeiro chá gelado, me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Eu estava apaixonada por Buenos Aires. E, a essa altura, não tinha mais volta. 
Hostel *-*

Bom pessoal, hoje faz um mês que voltei e acho que você merecem esse post. Em breve tem mais. Hasta la  luego chicos ;)




sábado, 26 de janeiro de 2013

Eu queria uma nova aventura...



Sempre quis viajar para outro país. A princípio, a primeira viagem seria para algum país Europeu. O custo alto, a falta de tempo (sim, já que o mais caro é a passagem área, queria aproveitar para ficar mais tempo) e o fato da viagem vir de PAItrocinio, fizeram repensar. O destino então seria o Uruguai, mas precisamente, Montevidéu, já que é pertinho do RS. O preço altíssimo das diárias, comida, festas e afins me fez acrescentar Buenos Aires (um pouco mais longe, no país Hermano), a lista de destinos.

Faltando pouco mais um mês para meu aniversário, no impulso, reservo um hostel bacaninha que achei na internet. O valor, realmente, era bem mais em conta que alojamentos do Uruguai, valor que eu ainda deveria usar na passagem aérea. Um mês para a viagem e eu ainda não havia comprado a passagem. As passagens áreas lá no alto (com o perdão do trocadilho), os pacotes de viagens mais ainda e meus pais pressionando para que eu me decidisse logo. Cálculos feitos e refeitos, e decidi que iria de ônibus. Sim gente, de ônibus. Metade do valor da passagem aérea (que, diga-se de passagem, seria suficiente para pagar a minha diária no albergue). Logo, o valor da viagem que era para até R$ 2 mil, cai para menos de mil (eu faço milagres com dinheiro, quando eu quero ;P). Assim sendo, ao invés de uma semana podia estender minha permanência pela capital Argentina (no fim das contas 2 mil reais foi o gasto total da viagem, contando custos básicos, muitos livros, festas e presentinhos ;P).

Cartão visa internacional encaminhado. Hostel reservado. Ideias Mil. 1 semana antes da minha viagem e sem obter retorno da instituição bancária, descubro que eles simplesmente NÃO SABEM O QUE ACONTECEU COM MEU CARTÃO DE CRÉDITO. Perdeu-se no processo. Reviro mundos e fundos, vou novamente para cidade onde solicitei o cartão, falto o trabalho, adio a viagem. Os bonitos me enrolam meia hora para dizer que não sabem o que fazer. “desculpa moça, erramos, mas não temos como solucionar”. Cooomo assim? Me revoltei, falei poucas e boas e sai de lá querendo colocar fogo naquela porcaria (ok, exagerei para ser mais emocionante, sai querendo colocar um baita processo mesmo...).

Respirei fundo. 2 dias para a viagem. Passagem comprada no dia anterior. Iria viajar com o cartão do pai.  Alegria de pobre dura pouco. PERDI MINHA RG. E, sim, não é possível entrar na Argentina sem passaporte ou Identidade. A lei era clara e o meu choro exaustivo – durou a noite toda. Eu não iria mais. Meu sonho caiu por terra. Habilitação, certidão de nascimento... Nada, a alfandega não me deixaria passar. Vendo meu desespero meus pais estavam de cabelo em pé, estavam acostumados a me ver perder tudo, mas desta vez havia algo maior em jogo. Meu pai me levou para Santa Cruz de novo e eu estava disposta a colocar meu apartamento de pernas por ar até encontrar a dita cuja. Engoli o choro, nem soluçar não soluçava mais. Não estava lá, eu não iria mais. Desapontada e já me conformando, o telefone toca:

“Oi Cássio (meu chefe), é o pai da Vivi, o celular dela está sem bateria. Encontrou? Menos mal. E onde estava?”

Gargalhadas.
Mais gargalhadas.
Minha identidade estava dentro do meu armário, no trabalho, dentro de uma caixa de bombom. (não me perguntem como ela foi parar lá)

Resultado: o mundo deveria estar acabando, mas em 21 de dezembro de 2012, eu estava chegando em Buenos Aires para viver a melhor experiência de toda a minha vida. Totalmente sozinha, sem conhecer nada, nem ninguém. E, chegando lá,... Bom, essa já é outra história. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Oi pra ti, também



Há algum tempo, aconteceu algo que me deixou intrigada e relutei em não responder, mas acho que merece uma postagem. Sei que muitas pessoas já postaram indiretas dedicadas a minha pessoa, acho bacana (sério mesmo), mas não levo fé em que fala por burburinhos e não fala diretamente para mim.
(Sim, tem pessoas que postam a indireta, eu pergunto se é para mim e assumem, outras já me deixam recado “é p/ti”. Acho bacana isso. Mostra caráter. Foda-se se admira ou critica uma atitude minha. Só acho que se o assunto sou eu, eu tenho que estar na discussão não é mesmo? :P)

Bom, o caso é que quem me conhece sabe que sou metida para caralho, absurdamente atrapalhada e as vezes tão convencida de mim que chego ser insuportavelmente chata. Mas se existe algo que eu nunca fui (e pode me trazer uma corda se um dia eu for) é antipática. Eu falo pelos cotovelos, puxo papo com o zelador, com o guardinha, com o colega da classe do lado e até com aquela senhora que eu nunca vi que estava no meu lado na rodoviária. Eu gosto de me relacionar, de me comunicar e acima de tudo, de me sentir gentil e educada.

Pois bem, neste adorável e muito bem escrito texto (sério, eu até curti e comentei) fui chamada de mal-educada, esnobe, pobre de espirito, entre outras coisinhas mais que até serviriam para algumas pessoas que conheço, mas não, era para mim. E tudo por quê? Por que eu não me aproximei para dar um oi.

Questionei-me o dia inteiro, perguntando se havia a possibilidade de ter cruzado e não ter visto, ou não ter ouvido e respondido amavelmente. Devido à admiração que tenho por tal pessoa e minha cara de pau curiosidade fui diretamente a ela perguntar, de duas formas diferentes, ainda. Para meu total espanto, depois daquele belíssimo texto bem escrito devido ao meu “Oi” que não foi dado, não obtive resposta. Fui totalmente ignorada. E nem o Oi que eu havia dado na pergunta, foi respondido.

Não conversa comigo há anos e me julga com uma capa de superioridade? Claro que se tivesse visto teria puxado proza, contado as novidades, perguntado da vida. Mas eu não vi. E então eu pergunto, “mas você me viu, portanto, por que não fez exatamente o que cobrou de mim?”. Estou aguardando a minha resposta até hoje. Ah, antes que eu esqueça, Oi?

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